Ou que ser muçulmano é só ser polígamo, ou que ser muçulano é rezar de cu para o ar está enganado.
Os muçulmanos têm uma crença que é meio bonita, seria bonita por completo se não fosse discriminatória, mas enfim cá vamos lá.
Ora cá vai.
Os muçulmanos acreditam em espíritos, e uma das formas de impedir que um espírito te incomode na tua própria casa, é ter cão.
Sim, é estranho sendo o cão um animal impuro para os muçulmanos e judeus, como é que o mesmo lhes pode salvar dos espíritos enfurecidos de um deus inexistente... (Isto já sou eu a pensar, para judeus e muçulmanos e cristãos e milhares de outras religiões e seitas, deus existe sim.)
Pois bem, se um espírito tenta entrar em casa, o cão só o deixa passar se o espírito contar todos os pelos do cão, um por um, o espírito lá começa a contar e quando já está quase a terminar o cão sacode-se e o espírito tem que começar a contar outra vez desde o principio, ou seja que o cão vai agir assim até que o espírito se canse e se vá embora.
É bonito que o melhor amigo das pessoas seja o cão, no entanto só é pena que as pessoas não o considerem assim, porque um livro da idade do bronze diz que este animal é impuro e não pode estar no mesmo espaço em que as pessoas rezam.
Eu não sei que tipo de cães têm os muçulmanos, mas se fossem os meus cães a enfrentar os espíritos enfurecidos, tenho a certeza que os meus cães espantariam os espíritos que ousassem perturbar a minha inquietude em busca de um emprego que me trate como pessoa e não como mais um número com bufas muito mal cheirosas, tal como o fazem desde o primeiro dia em casa.
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