Um dos jogos mais fantásticos de sempre

08/07/2012

As reclamações da moça

Venho por este meio mostrar perante todos vós ( três pessoas ) a reclamação que chegou à minha caixa de correio, como podem confirmar não fui eu quem escreveu, porque esta pessoa não diz palavrões.

Ora vamos lá:


A todos aqueles que trabalham para fazer girar algum sistema de serviços em Portugal!, mas sobretudo aos Serviços Públicos de Finanças e de Saúde.

Porque é que os serviços públicos não informam e ajudam as pessoas a resolver nada, enviando apenas penalizações? Porque não resolvem os problemas que deveriam resolver? Porque não dão resposta para ajudar os cidadãos a estar em ordem e dia com os serviços? Sabem os danos pessoais e económicos que causam às pessoas com a vossa má ou não prestação de serviços?


O sistema dos Serviços de Finanças é confuso e segundo os funcionários, também "É cego! Lamentavelmente!" e disfuncional com tanto automatismo que não corrige erros nem aprende a resolver, nem se adapta às condições.
Dizemos que o país está em crise mas veja-se que desde que mudei de casa que recebo cartas para um Pedro Miguel Fraga Pinto que lá não mora. Os CTT recusam-se a aceitar esta informação por escrito e as Finanças, igualmente, dizendo ambos que não há nada que eu (receptora contra vontade do correio alheio) possa fazer, que vou continuar a receber essas cartas registadas para um estranho que nem sei se é vivo, que custam dinheiro ao estado e aos contribuintes que andam aflitos para arranjar dinheiro para ter um tecto para si e para poder comer. São uma chatice também, pois entopem a caixa do correio que devia ser para receber a correspondência de quem lá mora. Estupidez de sistema! E sobra para quem? Para o morador que leva com a história e deve devolver tudo. Trabalho escravo e inútil para duas entidades que DEVIAM prestar serviço público.

A burocracia não tem fim por cá e a vontade de resolver e andar a par e passo das obrigações aos Serviços de Finanças torna-se impossível, e desvanece, passando a raiva de impotência e frustração a insónias e ataques nervosos, má disposição e apatia que condicionam então a saúde dos contribuintes aflitos. Quem me cura a doença que me estão a criar? Ninguém, que o mal dificilmente se resolve, as úlceras ficam, os amigos vão-se, o corpo ressente-se cada vez mais e o Sistema de Finanças não responde aos pedidos dos cidadãos, como se não existissem a não ser para receber sucessivamente coimas criadas por si, pela negligência ao trabalho que estão obrigados a fazer!!
Porque me querem cobrar coimas pela falta de uma declaração de IVA se já disse que a falha foi do sistema de abertura de actividade online que me OBRIGOU enganosamente a seleccionar uma opção de tributação quando não tenho rendimentos para essa tributação? Já expus a situação várias vezes, fiz pedido em tempo anterior a qualquer altura de cumprimento de qualquer obrigação. Porque não me respondem, porque não me ouvem? Porque não me dão assistência? Respondam-me! Quero ser correcta mas não posso sê-lo!

Tentei abrir actividade ao balcão, inicialmente para poder passar um recibo de 40 euros. A funcionária que me atendeu riu-se de mim e disse que não percebia porque queria abrir actividade! Mas o sistema do seu serviço não funcionava e mandou-me para a internet...

FRUSTRAÇÃO!!

Tenho medo de cumprir com qualquer apresentação de declaração porque pode ser que me aconteça como no hospital em que por ter pago taxas moderadoras de uma consulta, não me reconheceram a isenção para os exames a ela associados. Menos ainda a reconheceram quando levei o comprovativo de isenção válido para o dia da consulta. Mostrara-me um papel na parede, comunicado do Ministério da Saúde que proíbe a devolução de dinheiro aos utentes. “Podia não ter pago a consulta nessa altura” disseram-me. Assim, “fica associada a esse pagamento e não podemos reconhecer a isenção. “Terá que fazer uma exposição à contabilidade do Hospital para lhe removerem a nota de débito dos exames. Quanto à consulta não há nada a fazer”, disseram-me. Assim fiz a exposição. Negaram-me cópia ou comprovativo de entrega porque não tinham impressora nem copiadora, nem carimbariam papel algum que o confirmasse pois não têm autorização. “Mas não confia em mim?” tive que ouvir da chefe de contabilidade – o processo lá continua e não tive qualquer resposta... Quero um soporífero fortíssimo por favor! Sinto-me tão maltratada e negligenciada que nem tenho energia para mais nada!
Exijo ser bem governada por quem se faz passar por chefe de estado! Exijo um país feito para atender às necessidades dos seus cidadãos. Que lhes de um mínimo de condições de sobrevivência e de vivência!, com conhecimento do, e em conformidade com, o custo de vida real!

Uma vez fui votar à minha terra. Era estudante, fiz 600km (para ir e voltar) para me dizerem que me tinha recenseado em Lisboa, Santa Catarina por isso não estava nas listas locais. Apresentei o meu cartão de eleitor e pedi confirmação mas não era engano, “recenseei-me” em Lisboa sem meu próprio conhecimento. Fiquei a pensar como seria isso possível, se não tinha pedido para o fazerem. Lembrei-me que um dia fui lá pedir informações sobre Lisboa e pediram-me identificação. Já não deu tempo de voltar a horas de ir votar nas legislativas! Quero devolução do que gastei nessa viagem! Pois, está bem... Fui à Junta de Freguesia de Santa Catarina saber que autorização tinham para me terem recenseado sem o meu consentimento, sem me informarem e sem emitirem cartão de eleitor. Tinham um papel não assinado de recenseamento, que eu desconhecia, com os meus dados de identificação. Olha a lata! Pedi cópia e no dia seguinte fui fazer reclamação à Av. D. Carlos I, à DGAI, Direcção Geral de Administração Interna – Direcção da Administração Eleitoral. Não havia ninguém para me receber a reclamação, disse-me um funcionário que lá estava (ou segurança, talvez) e comentou: “Foram todos contar os votos dos emigrantes”. E assim ficou mais uma tristeza de situação mal resolvida porque tenho o azar de não haver capacidade de resposta neste país, mesmo quando deveria haver, na hora de expediente. Aquela hora que obriga as pessoas a faltar ao trabalho e a perder rendimento, sujeitando-se a outros “castigos” legais ou não, a nível laboral, porque também são obrigadas a resolver no horário de trabalho, as suas obrigações de cidadão perante os serviços do Estado.

Quando os serviços passam eventualmente para a maravilha da Internet, funcionam mal, têm falhas graves e não têm serviço de apoio adequado. “São cegos” não sabem o que é corrigir um erro. Só não erra em algo quem não o faz, nem sequer é condição humana, porque as máquinas, está mais que visto, também cometem erros e falhas. Então de que serve um sistema que não admite que tem erros, os negligência e não permite a sua correcção. Mas atenção, apregoa que que o faz.
Por exemplo, numa das comunicações do Serviço de Finanças, lê-se que “a AT está disponível para quaisquer esclarecimentos que entenda necessários através do Centro de Atendimento Telefónico” que consiste em chamada paga. Ora se as pessoas se queixam que não têm dinheiro, se estamos em crise e com necessidade urgente de resolver problemas, como nos pedem que paguemos pelo que devia ser um serviço garantido ao cidadão!? Como nos impedem tão levianamente de aceder a serviços essenciais? Para já não dizer que, como podem perceber da situação que exponho, a AT não está disponível coisa nenhuma. Se eu respondesse depois de três meses a uma questão que me fizessem já lhes estaria a dever uma pipa de massa por incumprimentos com juros... Duplas regras. O estado manda em tudo e não faz nada, nem garante nada, o cidadão cumpre as incoerentes regras de uma má gestão explícita do que é seu e lhe é negado, nem que para isso fique na miséria, sem dentes se for o caso (…sem comida realmente também não fazem falta, não é? Será esta a lógica?).

Estou há 3 meses há espera de uma resposta e a seguir as indicações dos funcionários do serviço de finanças de Benfica cuja falta me vale já 3 cartas de incumprimento recebidas desse mesmo serviço no espaço de cerca de um mês, que não me responde, e multas/coimas pela situação não resolvida entre os 500 e os 600 euros (até ver).
Tenho medo, porque é tão fácil alegarem que não disseram o que disseram!
Faltam-me as testemunhas. Por não chamar a polícia como testemunha, fui despedida recentemente de um part-time por abandono ao trabalho. Resposta da Autoridade para as Condições do Trabalho também ainda não tive. A queixa lá anda. A empresa que me despediu diz que se quero resposta à minha situação vou ter que reenviar a queixa escrita porque a perderam. Foi registada e tenho o aviso de recepção assinado!! E agora?

Não faço senão seguir as instruções dos vossos amáveis funcionários que não podem fazer mais do que falar e encaminhar processos. Onde está o responsável? Quero uma resposta! Quero ter tudo em dia e descansar.
Quero saber porque me cobram dinheiro sobre rendimentos que não tenho. Tanto automatismo e ainda não conseguem cobrar e enquadrar os contribuintes sobre os rendimentos efectivamente ganhos. Porcaria de injustiça. Porquê?

Quero saber porque afligem quem vos pode pagar? Ajudem-nos a ser sãos, organizados e funcionais enquanto sistema porque senão nós todos, os contribuintes, não conseguimos trabalhar para poder sustentar-nos e pagar impostos que supostamente nos deveriam governar para que tivéssemos qualidade de vida.

A comunicação que quero fazer não se enquadra nas limitadas opções de comunicação do site dos serviços tributários que limitam a comunicação com esses serviços.
Onde está a opção de reclamações no vosso site?

Quem é que resolve isto? Quem tem por missão ajudar e esclarecer, efectivamente.

As comunicações e pedidos estão nos vossos serviços e estou identificada de modo que peço encarecidamente que não me respondam pedindo informação desnecessária e contraproducente, burocrática e que já possuem, redundante (como costumam responder)!

Peço que atendam ao pedido que fiz, POR FAVOR.

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