Se as pessoas têm uma vivenda e não se importam de ter o terreno da mesma coberto de merda, isso a mim não me importa nada, excepto no verão por causa das moscas, mas quem nasceu porco, porco será até morrer.
Se há coisa que me revolta é ir passear com os meus cães e ter que caminhar em zigue-zague para não pisar na merda dos outros cães, mas que raio?
Que merda de gente é esta que gosta de pisar merda? Deve ser para terem sorte na vida, só pode. (Quem acredita que pisar merda dá sorte, é mais burro que a merda que pisa) E ainda têm o desplante de quando abordados pela sua conduta imprópria responder que não vão desperdiçar um saco com uma merdinha de cão assim pequenina.
É, uma merdinha pequenina, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra, mais outra,
faz uma merda do caralho.
Mas o respeito pelos animais (cães) ainda está muito longe de ser o ideal, basta ir a qualquer canil, ou associação de protecção dos animais para ver um ou outro caso chocante, animais mutilados de propósito, animais só em pele e osso, animais que quando se sabe que estão doentes são abandonados, etc, etc, etc.
Para mim, os meus cães são a minha família, quando o meu noivado foi interropido subitamente por um pedófilo de merda, não houve ninguém ao meu lado para me ajudar a suportar a dor como os meus cães, quando eu saí deste país atrás do meu amor, e quando esse amor terminou da mais estúpida das formas, foram eles que ficaram ao meu lado incondicionalmente.
Não foram os meus amigos e asnos que eu pensava que eram meus amigos que estiveram ao meu lado sempre, foram os meus cães. Quantas vezes eu me levantei só por inércia do corpo sem vontade nem de comer, nem de viver, quem sempre estava a sorrir para mim eram os meus cães, quem me obrigavam a ir à rua apanhar ar, eram os meus cães, quem me obrigava a ser responsável, eram os meus cães.
Os meus amigos de duas patas nada mais faziam que aconselhar-me, mas quem estava lá realmente sempre e quando eu precisava eram os meus cães.
Quantas vezes chorei ou sofri agarrada a eles? Nem tinha que os ir abraçar, eles próprios vinham até mim para estar em cima de mim, e note-se que são cães entre os 19 e 25 kilos, não são cães de bolso. Quantas vezes eles me disseram para deixar de chorar e de ser parva porque assim não ia a lado nenhum? Nenhuma!! A única coisa que faziam eram estar comigo, fosse para bem ou para mal, lá estavam eles.
Mas quem é que não se alegra, logo pela manhã quando acorda, ter dois cães que estando a dormir noutra parte da casa se levantam e vão cumprimentar como se não nos vissemos há muitos anos?
Mas quem é que não se alegra quando os seus cães sorriem?
Ainda para mais quando eu disse que ia voltar a Portugal, ainda houve gente que me perguntou o que é que eu ia fazer com os cães, mas como assim o que é que eu vou fazer com os cães? Vais deixar? Ou vais levar? Mas que merda de pergunta, é claro que vou levar, atão faço o quê com os cães? Dou-lhes amor e carinho e quando tenho uma adversidade, ou algo mais complicado deixo-os?
Para quem não sabe, quem tem um cão tem um fiel amigo para sempre e não me venham cá falar dos cães que atacam os donos, se atacam é por alguma razão, não é porque sejam parvos, não foram ensinados, é o que é.
E a mim faz-me confusão como é possível haver gente que diz que gosta de animais, mas depois têm os mesmos presos uma vida inteira a uma corrente de 50 cms, ou têm os cães toda uma vida numa varanda.
Isto não é gostar, isto é possuir (oh caralho não estou a falar de sexo) mas um desgraçado de um animal, que nem tem espaço para se mexer, como é que isto é gostar de alguém? Experimentem os donos a ficar durante oito horas numa varanda, experimentem os donos a ficar com uma corrente à volta do pescoço com 50 cms de comprimento.
Não mas neste caso estamos a falar de animais, não estamos a falar de pessoas.
Ai é? Ai é? Ai é? Quantas mulheres são trocadas por animais? Quantas pessoas são vendidas e mantidas como escravos? Quantas crianças são obrigadas a trabalhar desde os dois anos de idade? Nestes casos, as pessoas tratadas como animais, são pessoas, mas são tratadas como animais por quem se julga mais valioso que eles e tem poder sobre os mesmos.
Enquanto não dermos aos animais os mesmo direitos que às pessoas, a posse de um animal é igual a ter uma estante em casa de acordo com a lei.
E tudo isto é uma ironia da natureza impressionante, agora percebo porque as ruas estão cheias de merda de cão os mesmo ao verem que somos tão estúpidos como portas para os da mesma espécie, estão-se pouco cagando para nós. Nunca melhor. Natureza 3 057 596 849 648 228 283 - Ética 174 858 372
Sabiam que os animais de companhia também se suicidam? Basta perguntar em qualquer associação de protecção animal, quantos e quantos animais simplesmente deixam de comer porque não aceita a sua realidade.
À merda borreg@s do caralho que tratam os animais de duas, quatro ou mais patas, sem o mínimo de respeito, à merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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