Portugal era um país pobrezinho mas humilde, burro que nem uma porta e agachava-se a tudo. Antes do 25 de Abril (é preciso mesmo dizer o ano? Pronto cá vai 1974) os portugueses que viviam nas colónias tinhas escravos pretinhos, mulatinhos, branquinhos, enfim, o respeito pela vida humana era nulo. Tratavam-nos como eu nunca trataria os meus cães, veja-se que os meus cães não têm a sua caminha, têm um sofá só para eles. Lá estou eu a dispersar-me.
O meu pai sempre me disse que todas as doenças de hoje em dia foram todas devidas aos pretos, tais como Sida, o que até nem está tão errado, pois o vírus estava nos chimpazés, que nem são pretos, são castanhitos, mas o meu pai não se referia aos chimpazés senão às pessoas. Isto tinha eu para aí uns doze anos, como sempre fui muito mais inteligente que ele, pois nunca acreditei cegamente e sempre busquei saber o porquê das coisas, ainda gostava de lhe perguntar quem andou a espalhar a peste negra e a sífilis por todo o mundo, mas de certeza que lá vinha ele com a história dos pretos.
O tempo mudou e hoje em dia nos países mais desemvolvidos os pretos são considerandos gente.
Oh gente estúpida do caralho, só agora é que pessoas são consideradas gente? Onde anda aquela gente do sim à vida a defender os emigrantes?
Bem, a tolerancia não virou moda, mas virou doença. Não é que os emigrantes sejam tratados com tolerância, deviam ser tratados como qualquer pessoa, em Portugal, como qualquer português.
Mas quem viu nisto uma oportunidade para ter lucro abusou.
Agora com esta merda da crise dos amariconados, qualquer empresa e principalmete se for multinacional está atolada de emigrantes, se ligarmos para um qualquer apoio ao cliente lá vem um sotaque estrangeiro, eu não sou contra os emigrantes trabalharem, dá-me é nojo dos empresários da merda que só pensam no seu lucro.
Um português não ganha menos que o ordenado mínimo (na prática devia ser assim, mas não é), se os filhos da puta dos empresários do caralho têm a oportunidade de contratar a dois emigrantes pelo preço de um portuguès é claro que o vão fazer.
Não é que os emigrantes nos tirem o trabalho a nós portugueses, as cabrões dos empresários é que só contratam emigrantes (aqueles que fazem, porque há uns que nem contrato dão aos seus empregados) porque é mais barato e como são emigrantes e muitas vezes ilegais, se os assediarem sexualmente, se não lhes pagarem como deve de ser, se os explorarem no trabalho com horas extras não pagas, sem hora de almoço, etc, etc, etc, os mesmos como não estão cientes dos seus direitos não reclamam a ninguem. É menos uma dor de cabeça para os nossos queridos directores de empresas.
Temos mais lojas de chineses que igrejas por todo Portugal, e os portugueses ainda se queixam que lhes tiram o trabalho, ora se os chineses se podem organizar para trabalhar por turnos para terem as suas lojas abertas durante mais tempo, porque é que os portugueses não se organizam? Se os chineses vendem tudo mais barato, porque é que os portugueses não vendem ainda mais barato que os chineses? Se os chineses usam mão de obra ilegal para fabricação dos seus produtos, porque é que os portugueses não usam mão de obra qualificada?
Que merda, falar mal dos outros que fazem coisas iguais ou melhores que nós está bem, agora seguir-lhes o caminho está quieto.
Mas nisto da tolerancia ainda há muito a fazer, todos somos pessoas e todos deveriamos ser tratados como tal.
Antigamente os extrangeiros iam ao Algarve e na hora de pagar abriam a carteira para que os empregados pudessem tirar o dinheiro exacto, óbvio que como a moeda era diferente só empregados sérios é que tiravam o dinhiero certo, o resto tiravam o dinheiro para o fim de semana tambem...
Mas coisa engraçada, esta mania de passar a mão na cabeça dos coitadinhos dos emigrantes já há muito tempo que cheira mal, vejam só no outro dia fui comprar o cartão speak (um cartão telefónico para falar mais barato para outros continentes) e os empregados de loja tinham assim a pele mais escura, não eram negros como os africanos, eram assim tipo da Índia. E quando fui a pagar dei-lhe 10€ e como o cartão inclui 5€ em chamadas pensei que fosse esse o preço do mesmo, quando disse à ma biche, ela disse:
- Não senhor!!!!!! Um cartõn custa catre euros, eu vou falar com ele. (Toma duas comprimidos)
E lá foi, e não é que voltou para mim com o euro na mão?
Todos diferentes todos iguais, mas não abusem caralho!!!!!!!!!!
Se eu sou a favor da livre circulação de pessoas pelo meu país? Sou, agora sou é contra os misóginos, machistas de merda e desrespeitadores da vida humana, homófobos, e outras tantas tara impingidas pelas religiões, para isso não precisamos de cortar com a emigração em Portugal, cá infelizmente temos muitos camelos assim que todos os dias nos fazem sentir mal, por ter uns kilinhos mais, senão veja-se a publicidade.
À merda!!!!!!!!!!! Filhos da puta que nos querem tirar os nossos direitos como pessoas, à merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário