Um dos jogos mais fantásticos de sempre

06/06/2012

Os meu patrões em España

Trabalhar numa multi-nacional é uma merda, é tudo muito bur(r)ocrático, não se pode dar um peido que há que pedir autorização a alguém para o evacuar depois.

Eu trabalhava num edificio com oito andares, mas sempre trabalhei no 1º, o problema era o cheiro a morte que havia no verão, nesse andar, depois de uma alcatifa que era aspirada só às sextas-feiras e com a quantidade de café derramado sobre a mesma, não haviam fossas nasais que aguentassem de bom agrado o pivete que lá pairava no chão.

Mas o mais engraçado é que os chefões não tinham vida própria, quantas vezes a responsável do meu grupo chegava às 10:00 da manhã e só se ia embora às 03:00 da madrugada?

Eu chamava-lhe carinhosamente la princesita de las tenieblas, e ela era uma pessoa que entrava no open space, sim porque todas as salas eram open space e não cumprimentava ninguem, e levava sempre a mesma roupa, a regateirona do edifício dizia que algum dia aquele casco azul ia ganhar vida e caminhar sozinho em busca da máquina de lavar mais próxima, mas vejam só se aquela burra era bruta ou não, uma vez ela teve um acidente de bicicleta, normalmente quando se tem um acidente de bicicleta numa cidade, que geralmente não se pode andar a grandes velocidades, não é uma coisa muito aparatosa, pois a filha da puta ficou com a cara toda negra, custava-se a sentar e ainda teve problemas num pé, filha da puta pá, a que velocidade iria ela para ficar naquele estado, devia pensar que seria a reencarnação do ET só pode.

Mas o mais engraçado era ver toda a gente a lamber-lhe as botas, toda a gente (nem preocupados estavam) a perguntar como ela se encontrava e se queria alguma coisa... gente mesquinha, é o que é, eu pela minha parte não lhe perguntei nada, ia perguntar o quê?

Para que @ leitor@ possa ver o desprezo que havia entre funcionários e chefes, houve uma vez uma chefe, comando abaixo da princesita das trevas que estava a falar com um coordinador e meteu um sugo à boca.

Só que ela não colocou o sugo como devia de ser na boca, ela aspirou o desgraçado do sugo, resultado, o sugo foi parar directamente à traqueia, ela obviamente engasgou-se, estava para lá a tossir e com falta de ar e o coordinador só lhe dizia que levantasse os braços, pensa que alguém se levantou para a ir ajudar?
Levantaram-se merda, se não fosse a comunidade que falava português ela tinha morrido mesmo.

Mas foi engraçado, enquanto os portugueses e falantes da língua portuguesa diziam para ela levantar os braços, sei de pelo menos uma pessoa que lhe estava a dizer que levantasse as pernas, primeiro uma e depois a outra, toda a gente ria, mas ninguém fez nada.

Agora quando quiser matar alguem já sei o que tenho a fazer, dou-lhe um sugo e caso arrumado.

Mas o mais hilariante foi saber que o chefaço mor foi roubado no centro da capital, circundado pela zona de prostituição mais conhecida na cidade e que lhe conseguiram tirar da carteira 3000€.

Sim car@ leitor@ três mil euros, e não era dia de pagamento.

Enquanto eu andava com uma notinha de 20€ na carteira, um morcão daqueles andava com 3000€ na carteira, ah filho da puta!!!!!!!!!! Fez feliz a quem o roubou de certeza, nem precisou de roubar mais durante o mês todo, acho eu.

Isto só visto, que contado não tem graça, tem sim, ver que os cabrões dos chefões têm um morro que se lo pisan é o que é.

À merda chefões do caralho que não têm respeito nenhum pelos funcionários, à merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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