Ontem ao sair do prédio onde vivo, vi uma cara conhecida, muuuuuito mais gorda, mas conhecida, era uma antiga colega de trabalho do tempo da Intertravel.
Vamos primeiro ao mais importante.
Intertravel é um operador turístico e exerce funções como tal, mas também é uma agência autónoma de telemarketing e eu trabalhei no telemarketing do caralho.
Quando comecei, foi-me indicado que o meu objectivo era convencer as pessoas a saírem de sua casa para irem buscar um artigo promocional da agência de viagens.
Assim foi, vencendo a timidez aqui, deixando de respeitar a vontade das pessoas em desligar o telefone ali, lá conseguia que algumas pessoas de facto deixassem o seu lar para lá ir buscar a oferta.
O problema veio depois quando descobri que a função do meu trabalho não era promocionar a empresa devido ao artigo em questão oferecido pela mesma senão que as pessoas que iam lá à agência (não era bem uma agência, era uma sala de exposições) eram víctimas de vendas agressivas.
Muito bem que as pessoas que aceitavam a oferta não eram obrigadas a comprar o cartão desta empresa, mas lá que sofriam psicologicamente com os comerciais cheios de adrenalina sofriam e não me venham cá dizer que nunca compraram nada impulsionad@s por outras pessoas porque não é verdade...
Lá segui eu no meu trabalho pensando que só compraria o cartão quem queria, que deviam ter força de vontade para não comprar o cartão.
Até que caiu o carmo e a trindade, depois de já me ter ambientado à empresa começaram os enxovalhos, eram gritos por todas as partes (pressão dos coordenadores para que conseguíssemos mais pessoas a ir buscar o artigo promocional) eram horas de almoço suprimidas, era trabalhar doze horas seguidas de segunda a sábado, era a puta que os pariu home!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Quantas vezes eu disse a mim mesma que aquele era o último dia trabalhava lá, mas pela lavagem cerebral que eu também já tinha esse dia fez-se tarde, muito tarde, demasiado tarde.
Lembro-me de uma discussão uma vez que tive com um coordenadora que lhe disse directamente que aquilo que a Intertravel fazia era uma violação dos direitos humanos, sim porque os direitos dos trabalhadores eram nulos, sim pagavam-nos ao fim do mês e quê? O dinheiro que nos pagavam merecia que recebêssemos insultos que uma vez fizeram a minha amiga made in brazil ter o período nesse mesmo dia devido aos nervos que apanhou?
O dinheiro que nos pagavam era suficiente para que passássemos mais de 12 horas sem comer nada?
O dinheiro que nos pagavam era suficiente para que uma vez a mina amiga made in brazil fosse buscar o seu almoço no restaurante e por ter demorado mais de dez minutos a coordenadora não a deixasse comer? E ainda por cima comer o seu almoço e o da minha amiga made in brazil?
O dinheiro que nos pagavam era suficiente para ver uma coordenadora que tinha posto uma banda gástrica e comia e vomitava sempre na nossa frente, sim porque ela tinha um baldezinho ao lado da sua secretária para vomitar e se pensam que ela vomitava porque a banda gástrica estava mal posta ou algo engana-se, ela era tão gulosa, tão gulosa que comia, e vomitava para comer mais, sim...
A antiga colega de trabalho que vive no meu prédio sempre foi uma falsa e nada mais contar à minha amiga made in brazil que a tinha visto ela contou-me logo que a viu uma vez há pouco tempo no comboio e que esta lhe perguntou se ela queria voltar à Intertravel, a minha amiga disse logo que não, mas esta falsa do caralho que não pode ter outro nome foi logo perguntar se a minha amiga podia voltar, fosse qual fosse a resposta de quem por direito, a falsa foi dizer à minha amiga que o Horácio (dono da empresa) não a queria de volta.
Mas pera lá se a tua amiga disse que não queria voltar, porque é que a outra foi perguntar se ela podia voltar? Porque são tudo uma cambada de gente falsa, mentirosa, imbecil, otária, estúpida, sem qualquer tipo de noção de realidade, quero acreditar que lá também haja gente de valor, mas é muito dificil.
Na altura em que eu fui promovida a coordenadora lembro-me de uma vez que o porco gordo do S.Paulo me gritou tanto, mas tanto, mas tanto que os vizinhos já estavam fartos de ir lá bater à porta para parar com a gritaria.
A falsa do meu prédio perguntou-me no que é que eu trabalhava e eu disse-lhe que em nada, e ela perguntou se eu queria voltar ao telemarketing, agora tenho pena de lhe ter respondido imediatamente que não.
Mas se a vir outra vez, vou-lhe pedir por favor para voltar à Intertravel.
Quando for à entrevista com o Horácio, que não aceito menos que falar directamente com o Horácio, levo a minha cadela boxer que caga aos kilos, peço-lhe gentilmente para ela cagar e pego na merda e esfrego nas trombas do Horácio. Faço, ai não que não faço ainda filmo e ponho aqui para toda a gente ver.
Da minha parte só tenho a pedir desculpa às pessoas que insultei ao telefone que não me queriam ouvir, não quero justificar a minha falta de educação, mas se durante quatro anos tivesse todos os dias que ouvir insultos, ficar sem comer, ver as pessoas mais desagradáveis que pode imaginar, também ficaria com uma noção da realidade muito diferente daquilo que nos foi ensinado na escola.
Vai Horacito, processa-me por difamação, que junto toda a gente que trabalhou para ti e te processamos a ti por violar os direitos humanos, vai, vamos ver quem perde, nem que eu vá ao tribunal europeu dos direitos do homem, vai, vai.
Sabes Horácio vai para a puta que te pariu, mais o raio que te parta em 1000 bocados, mais o elefante que te vá ao cu todas as noites, que tenhas hemorróidas de sarna, que dês à luz uma cobra com sete cabeças e que cada uma dessas cabeças te morda e dê choques eléctricos toda a tua vida, que tenhas lombrigas de 50 metros de cumprimento, etc, etc, etc.
À merda Horácio e toda essa cambada de gente mais burra que um cepo que tens a trabalhar para ti, à merda!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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